Centro de arte rupestre, Cantabria

O novo Centro de Arte Rupestre situa-se na ladeira do Monte Castillo (Cantábria), rodeado pela estrada de acesso às grutas que têm o seu nome. O programa requeria uma volumetria relativamente grande, numa parcela com orografia complexa e imerso numa paisagem muito bela. Os espaços agrupam-se em três blocos diferenciados - receção e serviços, zona de exposições e área restrita - e articulam-se em torno de um pátio central, que distribui e liga os diferentes compartimentos. A volumetria resultante em forma de “C” fica frente ao declive natural do terreno, e a montanha passa assim a fazer parte do programa, convertendo-se em protagonista. Construtivamente, a parte baixa do edifício é solucionada com muros de betão nas zonas que contêm o terreno, enquanto as fachadas que dão para o pátio e para a zona de acesso são principalmente envidraçadas. Sobre esta base apoia-se a cobertura de pedra calcária, unindo os três volumes entre si, que se dobra, transformando-se em parte da fachada.

As portas TITANE e UNNO THERMIC respondem de forma ótima à alta frequência de passagem num edifício com estas características.

CRITÉRIOS SUSTENTÁVEIS

Quanto à poupança de energia, destaca-se a ausência de pontes térmicas e o pátio colchão térmico colocado entre o espaço interior e o exterior. Relativamente ao ciclo da água, utilizam-se aparelhos sanitários eficientes e detetores de fugas. A maioria das soluções de construção é a seco, facilitando uma eventual desmontagem, recuperação e reutilização no futuro. O edifício tem um sistema de renovação e tratamento de ar para a melhoria da sua qualidade e salubridade.