
Edifício residencial Gran Vía 32. Girona
O Júri destaca a fachada do projeto, que reconhece o importante contexto arquitetónico e urbano que o envolve: a Plaza de la Constitución de Lapeña-Torres, o Banco de Espanha de Paricio-Clotet e a catalogada casa Sabater do arquiteto Isidre Bosch. Sendo uma fachada tectónica e móvel, gera um interessante conjunto de aberturas. Destaca-se o uso multifuncional do edifício, misturando lojas, serviços e residências, com espaços exteriores que reivindicam ambientes abertos nas residências particulares.
Janelas de batente, SOLEAL 65 (folha oculta)
- ArquitetoJosep Camps, Olga Felip (Camps Felip Arquitecturia)
- Ano2020
- FotógrafoJosé Hevia
- Fabricante/InstaladorE. Plantalech
- CidadeGirona
- PaísEspaña
Inserido num contexto de grande valor patrimonial, o projeto convive em harmonia com a envolvente apesar de acomodar três usos diferentes: estabelecimentos comerciais, escritórios e residências. O programa doméstico, protagonista do edifício, está configurado para alcançar uma ótima convivência de quem o habita. No interior das residências há espaços configurados por meio de um sistema modulado de painéis de madeira e vidro, que dão origem a múltiplas vistas concatenadas e diagonais. A composição da fachada foi ordenada de forma a se adequar à composição da catalogada “Casa Sabater”, adjacente ao edifício.
Além disso, a envolvente do edifício foi concebida para reduzir a procura de energia através de uma série de persianas praticáveis nas fachadas a leste, sul e oeste. Assim, no inverno, junto às galerias localizadas na fachada a sul, o ar entre as persianas e a marcenaria atua como uma almofada térmica e ajuda a aquecer o interior.
Num contexto pós-covid, a reflexão sobre o espaço doméstico e a coexistência dos seus habitantes, é necessária.
Foram escolhidas janelas da série SOLEAL 65, com folhas ocultas, garantindo assim o máximo desempenho térmico e acústico.