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É um alumínio obtido através da fusão de janelas velhas no final do seu ciclo de vida ou de outros objetos com uma liga metálica equivalente. Este processo permite reduzir os danos no local da extração, o esgotamento de matérias-primas não renováveis, os iodos resultantes da fabricação, o consumo de energia não renovável e as emissões de gases com efeito de estufa. Em suma, é um produto muito mais amigo do ambiente do que o alumínio primário e que contribui para o desenvolvimento da economia circular.
O seu processo de produção caracteriza-se por uma rigorosa seleção do material a reciclar com o objetivo de conseguir a liga metálica ideal para a fabricação de perfis para caixilharia. O alumínio é um material que se pode encontrar em dezenas de ligas metálicas diferentes (ou seja, combinações de outros elementos como o magnésio, manganésio, cobre, zinco, silício, titânio e crómio) em função da utilização industrial para que foi produzido.
Uma fábrica da Hydro em Dormagen (Alemanha) desenvolveu uma tecnologia para separar eficazmente o alumínio de outros metais e destinar cada um dos mesmos para a reciclagem adequada. Este sistema permite enviar para as fábricas de fusão da Hydro apenas o alumínio reciclado com a liga metálica adequada para produzir janelas.
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Hydro, FORNECEDORA DA TECHNAL DE ALUMÍNIO RECICLADO A multinacional norueguesa Hydro é proprietária da marca TECHNAL e fornece-lhe todo o alumínio utilizado para fabricar as janelas. Com mais de 20.000 funcionários e instalações de produção em todo o mundo, a Hydro é o produtor máximo mundial de alumínio. O seu material é utilizado para fabricar comboios, automóveis, aviões, computadores, telemóveis, latas de bebidas e muitos outros objetos de utilização corrente. Com o lançamento do Hydro CIRCAL 75R, a Hydro introduz no mercado o primeiro alumínio reciclado certificado pós-consumo.
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Ao contrário de outros materiais, o alumínio pode ser totalmente reciclado sem perder qualidade nem propriedades físicas. Calcula-se que em todo o mundo existam 200.000.000 de toneladas de objetos de alumínio que no final do seu ciclo de vida podem ser aproveitados a 100%. A Hydro utiliza este processo para substituir a extração da bauxite (o mineral a partir do qual se obtém o alumínio) com a reciclagem de material pós-consumo. O objetivo é limitar a exploração dos recursos naturais, embora o alumínio seja o terceiro elemento mais abundante do planeta.
Mas sobretudo evitar descartar no meio ambiente objetos que possam ter outra vida infinita. Este processo denomina-se mineração urbana e pretende converter as cidades nos principais pontos de fornecimento de matéria-prima, deixando intactos os espaços naturais que ainda existem na terra.
O Hydro CIRCAL 75R é o primeiro alumínio reciclado certificado do mundo. 75R significa que pelo menos 75% do novo alumínio é proveniente de material pós-consumo. A diferença substancial de outros processos industriais mais habituais que utilizam os resíduos de fabricação próprios é que o Hydro CIRCAL gera uma nova vida para janelas que já tinham prestado o seu serviço num edifício. Longe de ser o resultado final, a percentagem de 75% é para o Hydro CIRCAL uma exigência mínima de um processo contínuo que tem o objetivo de chegar progressivamente à reciclagem total.
A produção de alumínio primário (proveniente da extração do Bauxite) necessita, com os processos industriais atuais, de uma grande quantidade de energia, o que se traduz em abundantes emissões de CO2, o principal gás com efeito de estufa e causa direta das alterações climáticas. A refundição de alumínio pós-consumo permite poupar até 95% desta energia, obtendo uma matéria-prima exatamente da mesma qualidade.
A consequência da utilização do Hydro CIRCAL 75R é a redução drástica de emissões, que chega a ser de mais de 85%, se comparada com a média mundial da produção de alumínio primário (18 kg de CO2 por kg de material). Com os seus 2,3 kg de CO2 por kg de material, o Hydro CIRCAL é atualmente o alumínio com as menores emissões do mercado. E o objetivo é reduzi-las até à reciclagem pós-consumo total.
